TEMPO E LIBERDADE
Nazaré, 06-07-1968
Andei por todo o mundo
Em busca de algo que nunca vi,
Algo que nunca tive
Mas, que desejava.
Nada encontrei, exceto abismos.
Nem sei bem o que procurava.
Talvez o infinito,
Talvez a verdade,
Talvez eu mesmo,
Talvez a liberdade,
Talvez o amor.
A liberdade é como o tempo.
Quanto mais a queremos, menos a temos.
É também como os peixes,
Quando estão presos na rede
E quanto mais tentam sair, mais se embaraçam.
Não sei o que queria. Eu queria a liberdade
Mas, não tinha tempo para procurá-la.
Se a liberdade depende do tempo
Não existe nem tempo nem liberdade.
Qual a liberdade do tempo? E o tempo da liberdade?
Para que haja liberdade é preciso libertar o tempo.
Para que haja tempo é preciso libertar o homem.
É preciso dar tempo ao homem
Para protestar pró-liberdade.
Para protestar contra a falta de tempo
E ter tempo para protestar
Contra a falta de liberdade.
Lindo seu poema!
ResponderExcluirPróprio para uma reflexão.
Gostei muito!!
Se quiser conhecer também um pouco de meu trabalho visite meu blog
estevaoleninha.blogspot.com
Abraços
Lenir Moura
Olá, Gilberto!
ResponderExcluirVim dar uma olhadinha no seu blog e me deparei com trabalhos gostosos de se ler, reflexões de todos nós, caprichosamente dispostos em textos que dão imenso prazer ao leitor.
Foi um agradável percurso no final de tarde de domingo.
Beijo,
Lílian Maial
Nosso eterno problema: tempo... E sem ele, como ter liberdade, né?
ResponderExcluirBoa reflexão sobre dois temas muito importantes.
Valdeck Almeida de Jesus
Poeta e Escritor
www.galinhapulando.com
Gostei deste seu espaço, amigo Gilberto! :) Boa poesia será sempre bem-vinda!
ResponderExcluirVolto amanhã e deixo-lhe o meu abraço fraterno!
Ao "Tempo e Liberdade" Parabéns! Gostei! ... Quiçá liberdade p'ra sempre! ...
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